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JALAPÃO


grande

Esta postagem foi publicada em 15 de março de 2016 Turismo no Tocantins.


O relevo do Estado do Tocantins é sóbrio. Pertence ao Planalto Central Brasileiro. Caracteriza-se, sobretudo, pelo solo sob cerrados, predominando, na sua maioria, superfícies tabulares e aplainadas, resultantes dos processos de pediplanação.

Há, no Estado, 4 regiões geográficas a saber:

1ª Chapada da Bahia do Meio-Norte: fronteiras gerais Bahia- Maranhão – são chapadas com altitudes variadas de 300 a 600 metros, representadas pela Serra da Cangalha e Mangabeira no Município de Itacajá.

2ª Chapada da Bacia de São Francisco: apresenta como divisor das águas das Bacias São Francisco/Tocantins, com altitude média de 900 metros. Características fisionômica: a Serra Geral de Goiás, a Leste do Estado.

3ª Planalto do Tocantins: com altitude médias de 700 metro. Os planaltos Cristalino e Pleneplanície do Araguaia se constituem degraus intermediários, com altitudes médias entre 1.000 a 300 metros.

4ª Peneplanície do Araguaia: constituída por um peneplano de colinas suaves com altitudes de 300 metros a 400 metros, ao longo dos vales dos rios Araguaia e das Mortes. O Estado, num todo, é caracterizado por variadas gamas de rochas ígneas e metamórficas do complexo cristalino e unidades sedimentares de diversas idades.
Clima
No Estado do Tocantins, o clima predominante é Tropical caracterizado por uma estação chuvosa (de outubro a abril) e outra seca (de maio a setembro).

É condicionado fundamentalmente pela sua ampla extensão latitudinal e pelo relevo de altitude gradual e crescente de norte a sul, que variam desde as grande planícies fluviais até as plataformas e cabeceiras elevadas entre 200 a 600 metros, especialmente pelo relevo mais acidentado, acima de 600 metros de altitude Sul.

Há uma certa homogeneidade climática no Tocantins . Porém, por sua grande extensão de contorno vertical definem-se duas áreas climáticas distintas a saber.

1ª Ao Norte do paralelo 6ºS, onde o relevo é suavemente ondulado, coberto pela Floresta Fluvial Amazônica, o clima é úmido, segundo Kopper, sem inverno seco. Com temperaturas médias anuais variando entre 24º-C e 28º, as máximas ocorrem em agosto/setembro com 38º-C e a média mínima mensal em julho, com 22º C, sendo que a temperatura média anual é de 26º C. Em geral as precipitações pluviômetricas são variáveis entre 1.500 a 2.100 mm, com chuvas de novembro a março.

2ª Ao Sul do paralelo 6º S, onde o clima predominante é subúmido ou (estacionalmente) seco, os meses chuvosos e os secos se equilibram e as temperaturas médias anuais diminuem lentamente, à medida que se eleva a altitude. As máximas coincidem com o rigor das secas em setembro/outubro com ar seco e enfumaçado das queimadas de pastos e cerrados. Assim, a temperatura compensada no extremo sul, varia de 22º C e 23º C, no centro varia de 24º C a 25º C e no norte, de 26ºC a 27ºC. As chuvas ocorrem de outubro a abril.

Hidrografia:
A hidrografia do Estado do Tocantins é delimitada a Oeste pelo Rio Araguaia, a leste pelo Rio Tocantins. Ambos correm de sul para norte e se unem no setentrião do Estado banhando boa parte do torrão tocantinense.
O PRODIAT, Projeto de Desenvolvimento Integrado da Bacia do Araguaia/Tocantins, dividiu a hidrografia do Estado em duas sub-bacias a saber:

1ª Sub-bacia do Rio Araguaia: formada pelo Rio Araguaia e seus afluentes, tendo um terço de seu volume no Estado.
2ª Sub-bacia do Rio Tocantins: formada pelo Rio Tocantins e seus afluentes, ocupando dois terços de seu volume aproximadamente no Estado.

O Rio Araguaia nasce nas vertentes da Serra do Caiapó e corre de sul para norte, formando a maior ilha fluvial do mundo, a ilha do Bananal e lança suas águas no Tocantins depois de percorrer 1.135 Km engrossado por seus afluentes.

O Rio Tocantins, nasce na Lagoa Formosa em Goiás a mais de 1.000m de altitude. Ele forma-se depois de receber as águas dos rios das Almas e Maranhão. Sendo um rio de planalto, lança suas águas barrentas em plena baía de Guajará no Pará.

Concluindo, podemos afirmar que o regime hídrico das bacias Araguaia/Tocantins é bem definido, apresentando um período de estiagem que culmina em setembro/outubro e um período de cheias culminando em fevereiro/abril. Há anos em que as enchentes ocorrem mais cedo, no mês de dezembro, dependendo da antecipação das chuvas nas cabeceiras. (MINTER/1988).
Divisão Político – Administrativa Regional
Quando o Estado do Tocantins foi criado, havia apenas 60 municípios. A seguir, ainda por Goiás, foram criados mais 19 novos municípios, dois dos quais, Aliança do Tocantins e São Valério da Natividade, foram instalados a 1º de Janeiro de 1989. Os demais 17 novos municípios tiveram suas eleições municipais realizadas a 16 de abril e foram instalados a 1º de Junho deste mesmo ano, com a posse dos primeiros Prefeitos e Vices e as respectivas Câmaras de Vereadores.

Até 1º de Janeiro deste ano de 1990, o Estado do Tocantins contava com 80 Municípios. Com a fusão de Taquarussu do Porto com Palmas, Município criado pela Constituinte Estadual, reduziu-se para 79 o número de Municípios no Estado.

ASPECTOS GEOGRÁFICOS – REGIÃO DO JALAPÃO

A Região Leste do estado do Tocantins denominada “Jalapão” está situada entre os paralelos 9 º e 48 º de longitude Oeste, cujas belezas naturais apresentam-se de uma forma exuberante constituídas por chapadões e planaltos, serpenteados por inúmeros rios e ribeirões, possuindo acidentes geográficos tais como: Cachoeira do Jalapinha, Cachoeira do Prata, Cachoeira da Velha, Cachoeira do Sussuapara , as dunas e a pedra da Baliza, considerada o marco de divisa dos estados do Tocantins, Maranhão, Bahia e o Piauí.

A geologia da região é formada por rochas sedimentares datadas da era mesozóica no período cretáceo com aproximadamente 135 milhões de anos. Apresenta textura arenosa e coloração variada entre o branco e o róseo, este varia de acordo com a concentração de argila e óxido de ferro.

Quatro tipos de paisagem
Platô: com chapadões e planaltos
Rebordos ou encostas: onde se localizam as nascentes dos rios e os processos de erosão, a partir dos ventos e das chuvas, que formam as Dunas do Jalapão.
Planícies: área de vegetação do cerrado aberta – mais sujeitas às queimadas.
Veredas: áreas úmidas, ao longo dos rios, aonde se encontram as palmeiras de buriti.

Chapada das Mangabeiras, serra da Jalapinha, Serra do Meio, Serra do espírito Santo e Serra Geral.

A geomorfologia é caracterizada por apresentar planaltos e chapadões aplainados, observando-se serras do tipo “mesa”e morros “testemunhos” com bordas uniformes. Nos taludes das serras ação erosiva pluvial e eólica é de forma destrutiva, esta desnudação contínua provocará alterações no modelado da região. Predominam na região os solos formados por areias quartzosas e litólicos, ambos distróficos e álicos.


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